Criação - método

 

O meu canaril não é muito grande mas penso ser adequado para o número de casais que tenho a criar.
A parede, virada a Sul e a poente tem janelas de vidroé de vidro. Esta opção é polémica entre os canaricultores, pessoalmente não abdico dela: as aves adoram o sol, especialmente pela manhã quando não é demasiado intenso.
 
Uso gaiolas de metro. inicialmente coloquei dois casais por gaiola ou duas fêmeas e um machos (sempre com separador central).
 
Acabei por não gostar desta técnica e conclui que os resultados são muito superiores tendo apenas um casal por cada gaiola de metro:

- o macho e a fêmea estão juntos antes e durante a postura (à medida que a fêmea vai pondo os ovos estes são retirados e substituídos por ovos de plástico);

- ao 3º ou 4º ovo (depende de cada fêmea e da postura) estes são restituídos à fêmea e começa a incubação. Nesta fase separo os machos "problemáticos" da fêmea para não haver acidentes (para o macho não se entusiasmar), o casal apenas se vê pela rede mas não há contacto;

- quando já há crias procedo da mesma forma, mas para todos os machos: quando coloco os ovos para serem incubados a fêmea fica em sozinha e o macho com as crias que ainda necessitam de ser alimentadas. O macho só volta para junto da fêmea no dia anterior aos nascimentos. o macho pode assim auxiliar novamente a fêmea e continuar a alimentar através da rede os jovens mais preguiçosos da ninhada anterior.

Com este método deixei de ter problemas de ovos postos no chão e diminuíram bastante os ovos por galar. Como retiro os filhotes da ninhada anterior no dia em que coloco os ovos verdadeiros a nova postura não corre o risco de ser suja, partida, ...